EFEITO DO TEOR DE SÍLICA DE CASCA DE ARROZ NA FORMAÇÃO DE ÂNODOS INCIPIENTES NOS REPAROS LOCALIZADOS
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.12795274Palavras-chave:
concreto armado, corrosão de armaduras, reparo localizado, sílica de casca de arroz, incompatibilidade eletroquímicaResumo
O custo total da corrosão para vários países foi estimado em cerca de 4% a até mais de 10% do PIB, dos quais cerca de 50% é devido à corrosão em estruturas de concreto armado. Além disso, por volta de 50% das estruturas de concreto armado precisam ser submetidas a reparos dentro de 10 anos após a sua construção. Estas informações constam no documento NACE Impact Report e servem para justificar pesquisas focadas no aumento da eficiência do reparo localizado em concreto armado. Este trabalho se concentrou em avançar no entendimento de parâmetros que explicam a ocorrência da formação de ânodos incipientes influenciados pela adição de sílica de casca de arroz (SCA) na dosagem de argamassas de reparo. Para isso, foram moldados substratos de concreto com uma proporção fixa, e realizou-se a reparação de um trecho com argamassa de reparo contendo teores de 0%, 5%, 10%, 15% e 20% de SCA em relação à massa de cimento. Os parâmetros avaliados foram o potencial de corrosão (Ecorr) e a resistividade elétrica superficial (RES), com medições em áreas do substrato e áreas de reparo. Os resultados indicaram que o uso de SCA na dosagem das argamassas de reparo elevou a RES deste material. A aplicação da argamassa de reparo no concreto armado contaminado por cloretos resultou na estabilização dos dados de Ecorr em níveis muito eletronegativos, indicando alta probabilidade de corrosão. Pelos dados obtidos, pode-se concluir que a explicação para este fenômeno está na incompatibilidade eletroquímica representada pela elevação da diferença de RES entre o material de reparo e o concreto do substrato. Dessa forma, o emprego de SCA tende a causar a falha do sistema reparado em termos de atividade do processo de corrosão.
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