INFLUÊNCIA DA DENSIDADE DE EMPACOTAMENTO DE PARTÍCULAS NA RESISTIVIDADE ELÉTRICA DE PASTAS COMPOSTAS POR SÍLICA ATIVA
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.12784188Palavras-chave:
resistividade elétrica, sílica ativa, empacotamento de partículasResumo
O aumento da durabilidade das estruturas de concreto resulta em uma extensão de sua vida útil, o que acarreta uma redução nos custos associados à manutenção e reparos. O emprego de material cimentício suplementar (MCS) tem sido amplamente utilizado devido à sua capacidade de densificação da matriz cimentícia, seja pelo efeito físico ou químico, ocasionando um aumento da durabilidade. Os métodos de empacotamento de partículas visam reduzir os vazios e melhorar o comportamento do concreto tanto no estado fresco quanto no endurecido. A resistividade elétrica (RE) é uma propriedade que indica a mobilidade iônica nos poros da matriz. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar como a RE de pastas é influenciada pela presença de MCS, relação água/aglomerante e pelos parâmetros de empacotamento: relação de vazios (u) e concentração de sólidos (φ). Os resultados revelaram que a relação água/aglomerante e substituição de cimento por sílica ativa, influenciam diretamente nos resultados de resistividade, principalmente em idades avançadas. Além disso, observou-se uma boa correlação (R² > 0,86) entre os parâmetros relação de vazios e concentração de sólidos com a resistividade elétrica. Por fim, propõe-se um coeficiente de correção para as leituras da resistividade elétrica superficial (RES) realizadas em amostras prismáticas de 40x40x160 mm e espaçamento de 50 mm.
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